segunda-feira, 7 de setembro de 2009

seis meses

Eu tenho andado muito ultimamente. Me dá tempo pra pensar.
Cheguei à conclusão que não importa o que aconteça, aonde eu esteja ou quem eu conheça, o que é verdadeiro não muda e minha essencia vai ser sempre a mesma.
Toda essa experiencia é supostamente algo que vai me mudar pra vida inteira e já me disseram pra me preparar porque muitas vezes, as minhas ideias nao vao mais bater com as das pessoas que não passaram pelo que eu to passando.
Será? Será mesmo?
Eu vou em mais festas aqui do que ia no Brasil, mas sempre vou arrastada e sem vontade nenhuma. Continuo achando que ficar na frente do espelho dublando as musicas do meu Ipod é um bom programa. Por enquanto, continuo redonda por fora mas quadrada por dentro.
Ainda levo comigo o que me ensinaram: Com a Carol, eu aprendi a acreditar (tanto que não posso ver sapato virado de cabeça pra baixo) e com a Laysa, eu aprendi a rir e que a melhor versão de qualquer pessoa é a verdadeira. A Livia me ensinou a manter (tenho mantido por 13 anos) e a Izadora, junto com a Mai e a Arih me mostraram que, as vezes, profundidade e sinceridade não tem relação nenhuma com tempo. A Raissa me ensinou a me identificar em outra pessoa e me fez admitir que livros podem acontecer na vida real (por mais que a gente não queira).
Ainda tenho nojinho de misturar a comida no prato, continuo morrendo de ciumes das minhas bandas favoritas (que ninguem mais conhece) e cada coisa me lembra alguém.
O que eu aprendi aqui é que você não precisa estar consciente que dá valor pras coisas pra que isso seja verdade. Aquela coisa de "só dá valor na hora que perde" nunca foi tão verdade mas nunca foi tanta balela ao mesmo tempo.
Me recuso à pensar em ter filhos, mas assistindo tv, eu até me imagino casando com alguém só pela simplicidade de gostar. Talvez eu esteja mudando mesmo (ou amolecendo).
Descobri que meu país é a coisa mais linda do sistema solar mas continuo dizendo o que nunca foi segredo pra ninguem: a melhor coisa de todas, mesmo mesmo, são as pessoas dentro do país.
Eu ainda sou uma controladora compulsiva e odeio quando as coisas saem do meu controle (mas frequente do que eu gostaria). Não importa o quão fanáticas as pessoas daqui sejam por Crepúsculo: Sou Harry Potter pra sempre.
Tenho falado mais palavrões do que minha mãe gostaria que eu falasse, mas isso está em processo de mudança. Estou até tentando parar de comer McDonald's.... Olha só!
O mundo gira rapido quando eu dou as costas e daqui a pouco tudo isso aqui vai estar velho e talvez nem vá mais fazer sentido, mas pelo menos por agora, é tudo que eu preciso falar.


Até aprendi a lavar roupa, olha que coisa.